terça-feira, 7 de junho de 2011

PAQUIMETRIA: O QUE É PAQUIMETRIA?



Paquimetria é um exame ocular que mede a espessura da córnea com exatidão no resultado. Esse exame é muito importante para avaliar os olhos do paciente antes de uma cirurgia refrativa e diagnóstico de ceratocone, pois proporciona resultados com um grande índice de exatidão.

Existem dois tipos de exames de paquimetria:
Paquimetria ultrassônica: exame que tem a finalidade de analisar e dar resultados da espessura corneana, indicada principalmente a pessoas que possam vir a fazer cirurgias refrativas ou cirurgia de glaucoma. Neste caso recomenda-se suspender o uso da lente de contato de 03 à 07 dias antes de realizar o exame, assim obtendo melhores resultados. Para realizá-lo basta pingar algumas gotas de colírio anestésico e o paciente deve olhar para um ponto fixo, neste momento uma sonda ultrassônica de cristal avalia os olhos do paciente.

Paquimetria óptica: Exame parecido com a paquimetria ultrassônica, mas ao invés de utilizar o ultrassom, neste caso a luz que proporciona os resultados. Um exame sem contato, sem dor, rápido e exato. Usado em geral, no pré-operatório das cirurgias de catarata e, também em cirurgias refrativas.

Na paquimetria, três espessuras devem ser mais avaliadas, sendo elas a espessura da lamela, a profundidade demandada de ablação e a projeção da espessura do leito corneano pós-ablação. Este exame consegue evidenciar edemas ou áreas mais tênues como no ceratocone.

Em paciente com miopia, geralmente é preciso uma significativa profundidade de ablação, a córnea precisará ser mais espessa para que a ablação seja segura ao ser realizada. Lembrando que este exame não proporciona dor ao paciente e muito rápido de ser realizado. Este exame também serve para avaliar pessoas com astigmatismo e hipermetropia.

A paquimetria não necessita que o paciente tenha que dilatar a pupila e leva em média 30 minutos para que seja realizada. Não é necessário que os pacientes deixem de pingar seus colírios ou medicações que estejam utilizando e, não há necessidade de repouso médico após o final do exame.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Clínicas de Oftalmologia: saiba escolher os melhores profissionais



Na hora de escolher uma clinica de oftalmologia sempre ficamos em dúvida. Como escolher os melhores profissionais? Na verdade, a melhor maneira ainda é a indicação. Você deve pesquisar as clinicas oftalmológicas que tem em sua cidade e também opiniões de quem já fez exames ou cirurgias nelas.

Confira abaixo alguns indicadores mais comuns que podem sugerir uma investigação oftalmológica:

• Irritações crônicas nos olhos, indicadas por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas.
• Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura.
• Esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto quando se olham objetos distantes.
• Excessiva cautela no andar, correr raramente e tropeçar sem razão aparente.
• Desatenção anormal durante realização de trabalhos escolares.
• Queixas de visão embasada e tentativas de afastar com as mãos os impedimentos visuais.
• Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivo depois de um prolongado e atento trabalho visual.
• Pestanejar excessivamente, sobretudo durante a leitura.
• Segurar habitualmente o livro muito perto, muito distante ou em outra posição enquanto se lê.
• Inclinar a cabeça para um lado durante a leitura.
• Capacidade de leitura por apenas um período curto de cada vez.
• Fechar ou tampar um olho durante a leitura.


Nas crianças o exame oftalmológico deve ser realizado, sempre, entre 3 e 7 anos, pois com 3 anos já se consegue uma boa colaboração da criança, e se terá tempo de combater a ambliopia ou tratar alguma doença presente. A criança levará para o resto da vida a visão que tiver aos 10 anos. Muitas crianças parecem enxergar bem, mas o fazem com um olho só, ou por ter grau diferente em cada olho (anisometropia).

Outro ponto importante é o glaucoma congênito, que deve ser reconhecido nos primeiros dias de vida e a correção cirúrgica realizada com urgência.



A obstrução de via lacrimal deve ter seu tratamento cirúrgico postergado até 6 - 8 meses, pois geralmente resolve-se espontaneamente.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Rejeição no transplante de córnea

A rejeição em transplante de córnea ocorre pelo reconhecimento e sensibilização do hospedeiro ao doador. Esta rejeição pode ser epitelial, estromal, endotelial ou ocorrer nas três áreas juntamente.

O diagnóstico de rejeição é cogitado quando o edema do enxerto ocorre após duas semanas de cirurgia, período este mínimo para reconhecimento do antígeno e desencadeamento do processo de rejeição.


Os casos de rejeição e falência primária são diferenciados pela presença de edema que não clareia por um período pós operatório longo (mais do que 14 dias) nos casos de falência.

Transplante de córnea é um procedimento seguro?

O transplante de córnea é um dos procedimentos mais realizados na oftalmologia, e com grande índice de sucesso.

Por não ter vasos sanguíneos no seu estado normal, as complicações como a rejeição são menos frequentes no transplante de córnea comparando a outros órgãos.

O que é transplante de córnea?


Transplante de córnea é um procedimento cirúrgico no qual uma córnea lesionada ou com doença é substituída por outra de um doador compatível.

Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. São as lágrimas (secreção lacrimal) que mantêm a córnea úmida e saudável.

Se a córnea for afectada por alguma doença que provoque, por exemplo, a sua opacidade, é necessário realizar um transplante de córnea para que a pessoa possa voltar a enxergar normalmente, e esse transplante só é possível a partir de tecidos pertencentes à córnea de doadores mortos.