quinta-feira, 31 de março de 2011

Rejeição no transplante de córnea

A rejeição em transplante de córnea ocorre pelo reconhecimento e sensibilização do hospedeiro ao doador. Esta rejeição pode ser epitelial, estromal, endotelial ou ocorrer nas três áreas juntamente.

O diagnóstico de rejeição é cogitado quando o edema do enxerto ocorre após duas semanas de cirurgia, período este mínimo para reconhecimento do antígeno e desencadeamento do processo de rejeição.


Os casos de rejeição e falência primária são diferenciados pela presença de edema que não clareia por um período pós operatório longo (mais do que 14 dias) nos casos de falência.

Transplante de córnea é um procedimento seguro?

O transplante de córnea é um dos procedimentos mais realizados na oftalmologia, e com grande índice de sucesso.

Por não ter vasos sanguíneos no seu estado normal, as complicações como a rejeição são menos frequentes no transplante de córnea comparando a outros órgãos.

O que é transplante de córnea?


Transplante de córnea é um procedimento cirúrgico no qual uma córnea lesionada ou com doença é substituída por outra de um doador compatível.

Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. São as lágrimas (secreção lacrimal) que mantêm a córnea úmida e saudável.

Se a córnea for afectada por alguma doença que provoque, por exemplo, a sua opacidade, é necessário realizar um transplante de córnea para que a pessoa possa voltar a enxergar normalmente, e esse transplante só é possível a partir de tecidos pertencentes à córnea de doadores mortos.